sábado, 14 de agosto de 2010

26º Dia - La Paz a Santa Cruz de La Sierra e Brasil


Acordamos mais tarde neste dia, pois o dia anterior foi puxado, ainda estavamos com braços, pulsos e pes doloridos da trepidação no bike e talvez pelos momentos tensos que passamos na neblina. Fomos dar as ultimas voltas pela redondeza, pegar o cd que o guia da agencia gravou com fotos e videos do DownHill, e logo voltamos ao hostel pagar a conta, pegar as mochilas que agora são 2 cargueiras, 1 media, 2 pequenas e mais 2 bolsas com os calçados, imagina andar com tudo isso hahahahahhahaha. Mas blz pegamos o taxi e fomos em direção ao aeroporto que fica numa parte bem alta em La Paz. Chegamos lá batemos um ranguinho, despachamos as bagagens e tivemos que ficar por mais de 2 horas esperando, pois os voos estavam todos atrasados. Partimos era mais de 3 da tarde e conseguimos disfrutar ainda do visual lá de cima dos picos congelados de La Paz, coisa linda mesmo, o avião voa muito baixo lá e passa muito perto das montanhas, a vista era tão linda que ao meu lado tinha um cara com uma camera mais profi tirando fotos que não me aguentei e puxei papo com ele com a intenção de pedir para ele me enviar as fotos que estava tirando, e o negocio fluiu tanto que fizemos amizade e depois até jantar juntos jantamos em Santa Cruz hehhehehe conto mais depois Ainda fizemos um pouso em Cochabanba, e por la ficamos ainda por mais 1 hora, pois o aeroporto nacional de Santa Cruz estava com pouco visibilidade e tivemos que partir e pousar no outro aeroporto o Viru-Viru. Mas deu boa porque seria deste aeroporto mesmo que nosso avião com destino a SP partiria as 4:00 da madruga. Nossa intenção era chegar em Santa Cruz, deixar as mochilas no aeroporto e ir dar umas voltas pela cidade, eu queria ir visitar um ponto turistico onde morreu Hernesto Cheguevara, mas com todos estes atrasos ferro tudo. Chegamos lá era mais de 6 horas e não deu para fazer nada. Como ja tinhamos feito amizade com o Miguel, o boliviano que estava ao meu lado tirando fotos, gente finíssima por sinal, combinamos de rachar um taxi até o centro e ficar um tempo por lá, pois ele mora em Madri e o avião dele sairia apenas no outro dia, sendo assim ia pernoitar por ali mesmo. Ficamos tão amigos que o Miguel até se ofereceu para dar umas voltas e comer algo conosco, intão achamos até mais seguro e após achar um hotel para ele se acomodar fomos andar pela praça de Santa Cruz e procurar algo para comer. A cidade tambem estava enfeitada, pois no dia seguinte haveria desfile e até o presidente Evo Morales estaria marcando presença na cidade para prestigiar. Achamos um barzinho muito ageitado, diga-se de passagem Santa Cruz é outro mundo, tudo mais bonito, comercio mais organizado, pessoas mais bonitas, uma BC da vida na Bolivia. Jantamos, conversamos bastante, e passado das 22:00 voltamos para frente do hotel do Miguel onde já haviamos combinado com o taxista do aeroporto para nos buscar. Fiquei de cara com a simplicidade e simpatia do Miguel, um cara que, com certeza pelo fato de morar fora, já tem outra visão e maior facilidade para criar afinidade com pessoas de outras culturas, e nos deu muita atenção enquanto estivemos em sua compania. Nos despedimos e partimos em direção ao aeroporto, agora para ficar por lá até o avião sair. Tivemos que ficar matando tempo um pouco escutando musica, um pouco perambulando, outro pouco dormindo em cima dos bancos do segundo piso que era mais suci, isso foi até proximo das 2:30 quando fiz o check in, e entramos na sala de embarque para esperar mais um pouco. Menos mau que o avião da Gol desta vez saiu no horário e deixamos a Bolivia por volta das 4:20 da madruga, agora com destino ao Brasil, para chegar em perto das 9:00 e ficar por lá até as 13:00 quando pegaríamos outro voo para Navega cyti.

Resumo estes dias como, até o momento, o negocio mais loko que ja fiz, foi desgastante, creio que devo ter emagrecido uns 3 ou 4 kilos, a Greice a mesma coisa, mas valeu muito a pena. Fizemos tantas coisas nestes 26 dias que só mesmo registrando aqui neste blog o dia a dia para depois ler novamente e relembrar tudo que passou, só não andamos em baixo d´agua, e não andamos porque nao tinha tempo heheheheheh...Parece brincadeira mas deixamos de fazer outras coisas por falta de tempo, coisa que estavam fora do roteiro que planejamos e descobrimos lá na hora que dava para fazer...Mas tudo saiu como o planejado, e alguns imprevistos sempre são necessário para dar emoção no negócio...O fato é que o objetivo principal foi atingido e superado, SAIR DA ROTINA. Não dou conselho para ninguem, mas este que ja vivenciei posso dar com tranquilidade...SEMPRE QUE PUDER VIAJAR VÁÁÁÁÁÁ...pois eu sempre que puder irei, mesmo tendo que deixar para traz outras "prioridades", estas que são reais muitas vezes apenas na teoria, pois prioridade mesmo é cuidar do "eu" que temos, e não há remedio melhor na minha opinião que sair completamente da rotina. Passamos por 3 paízes e 15 cidades, tivemos contato com pessoas de diferentes costumes, até boas amizades foram feitas, conhecemos lugares e paisagens que só tínhamos visto pela tv, e outras que nem na tv tinha visto ainda, tiramos mais de 11 gigas de fotos que agora pretendo fazer um DVD para dar aos amigos, e tive aquela sensação espetacular de estar longe de casa com uma mochila nas costas, algumas mudas de roupa e um roteiro a seguir que, só quem faz uma vez pode entender o porque depois desta, sempre haverá outras. Fica aqui para quem ler tudo que passamos, o convite para a próxima que ainda não temos roteiro definido, mas uma coisa é certa, alem das 5 bandeiras ( Portugal, Espanha, Perú, Bolívia e Chile) que ja comprei e irei costurar em minhas mochilas, haverão ainda outras a serem compradas e costuradas e quem tiver disposto a curtir, está feito o convite para o proximo roteiro.






"Por que ser mochileiro é estar vivo,








é pensar jovem.








Ser mochileiro é um estado de espírito."








--------Até sempre---------

-------Hasta Siempre-------

--Hasta la victoria siempre--

25º Dia - La Paz "DownHill na estrada da morte em Coroico"

Chegando no fim da viajem, teríamos que fechar com chave de ouro, sendo assim deixamos para este dia aqui a descida de bike na montanha pela estrada da morte.
Acordamos cedo, 6:00 da matina e partimos para frente da agencia de turismo que ficava logo em frente ao Hostel. Tava um frio do caraio, e chegamos lá agencia estava fechada. Puts já fiquei cabrero, intão voltei ao hostel e liguei para o numero que tinha no cartão dos caras. Tudo certo, falei com eles e fomos tomar um café por conta da agencia numa padaria proxima, diga-se de passagem ótimo café e ótimo atendimento. Esperamos o resto do pessoal chegar e partimos rumo a montanha numa van adaptada com as bikes todos em cima dela. Demos sorte denovo pois o grupo todo era de brasileiros, um pessoas do RS e um camarada de SP, tudo gente fina, a galera do RS ja eram praticantes de bike por lá, e a viajem foi tranquila e conversante. Levamos proximo de 2 horas para chegar no topo numa estrada muito boa por sinal e tranquila. Só para ter ideia lá no topo chamado "La Cumbre" estavamos a 4700 de altitude e iriamos descer de bike até os 1700 de altitude. Ao chegar-mos tivemos alguns conselhos do guia e vestimos os equipamentos para iniciar a aventura. A empresa fornece tudo, a bike, roupas, joelheiras, luvas, cotoveleiras, capacete e 2 guias para acompanhar o pessoal. Tiramos algumas fotos pois a paisagem ali já era muito loka e iniciamos a descida. No inicio tudo tranquilo, estrada ampla e asfaltada com pouco movimento, ficamos um pouco mais de 1 hora descendo e fazendo paradas para fotos e filmagens, as vezes a van passava por nos e para para fazer filmagens da galera descendo, muito legal. Numa das paradas chegamos a estrada de chão batido, logo vi que minha bike e da Gre estavam com os pneus muito cheios, e não ia dar certo aquilo, intão dei uma esvaziada e foi a melhor coisa que fiz. A estrada tinha muito cascalho e beirava um precipicio, negocio loko mesmo, mas estavamos na adrenalina e o guia descia o cacete na bike, claro sempre com cuidado e pelo lado direito da estrada, mas mesmo com cuidado eu pensava comigo "puts qualquer bobeira do nego perto do lado esquerdo já era, é penhasco e gigante". Minha preocupação era com a Greice, mas como tinha um guia na frente e outro guia atras, ficava um pouco mais tranquilo em andar com o pessoal pois tinha o guia lá para ficar de olho nela que estava por ultimo e andando com mais cautela. Passamos por lugares impressionantes, lugares onde se via a continuação da estrada lá embaixo já subindo aquela nevoa que parecia que não tinha mais fim o abismo, alguns lugares em função da umidade caia agua das montanhas e parecia que estava chovendo em função da estrada ficar mais abaixo, olha muito loko mesmo. Já imagina que isso seria emocionante mas tudo superou minhas expectativas. Estavamos indo tranquilo, apesar de minha bike ser ruim e o freio não pegar direito, eu tinha que ficar o tempo grudado no freio, pois se tivesse que fazer uma parada mais brusca não ia parar, minha bike na verdade tava uma bosta. Neste ponto bobeamos, tinha outras empresas com bikes melhores. Chegamos num ponto em que paramos para tirar fotos e a nevoa já estava muito forte, molhava muito e era difícil de enchergar principalmente nas curvas, e enquanto estavamos lá tambem esperávamos o ultimo chegar, quando escutamos um grito e alguem falou..."hii ela caiu""...Putamerda sai correndo e logo na curva a van estava parada e a gre se levantando, tinha caido mesmo, mas ainda bem que ela vinha com cuidado e foi de leve, não se machucou, subiu na bike e continuou a descida. Tenho que registrar aqui que alem de tudo que passamos, com certeza essa descida foi a mais perigosa, e ela não desistiu, mesmo caindo subiu na bike e continuou, digo que poucas meninas teriam coragem de descer aquilo, tanto que tinha uma das menina do grupo gaucho que desceu de Van. Estando tudo certo novamento continuamos a descida que não estava nem na metade ainda. Até ai a Gre ja tinha trocado de bike com o guia, pois a bike dela tambem estava ruim, continuamos fazendo algumas paradas e admirando a paisagem que infelizmente neste dia em função da neblina forte, não conseguimos ver tudo que tinha para ser visto, mas tem o lado bom, se tornou mais perigoso e conseguentemente mais emocionante hehehehehhe. Paramos num ponto para comer uns sanduiches e beber algo ao som do bom e velho Pink Floid heheheheheh. Continuamos e ja não paramos muito pois não se via mais nada no penhasco, pois a neblita estava punk, e a estrada ja tinha muito barro, oque dificultava pois subia para os olhos e misturava com a neblina hahahahah agora é legal falar mas na hora chegou dar um medinho. Ficamos por mais de 4 horas descendo e quando fizemos a ultima parada já sem neblina e com as mãos, pulsos muito doloridos em função de trepidação, fizemos mais algumas fotos agora felizes por ter conseguido descer a tão temida estrada da morte. Este nome se dá pois muitas pessoas morreram nesta estrada, vimos muitas cruzes, pois há houve um tempo em que tinha transito de caminhões e carros por ali, e ainda por cima ja tinha uns loko que desciam de bike, e muitos se ferraram ou no penhasco ou debaixo de algum caminhão, ou até mesmo os dois juntos hehehehe. Paramos já proximo a estrada onde a van nos esperava, e eu ainda na ultima curva quase fui, mas foi por pouco mesmo, aquela bosta de bike com o freio ruim, chegou muito embalado e quase passei reto, a galera que ja estavam parados chegaram a suspirar hahahahah...pois nesta altura eu vinha mais atraz perto da Greice para qualquer imprevisto com ela, mas ela tambem foi até o fim e chegou inteira, assustada mas inteira e feliz por ter vencido este desafio. Tiramos mais umas fotos e partimos agora para um hostel ali proximo que tinha piscina, banhos e um rango esperto para repor as energias. Ficamos por lá descansando e trocando ideias, e por volta das 3:30 começamos o retorno para a cidade e ai que começaria a parte na minha opinião mais tensa do passeio. Como já dito anteriormente a neblina estava forte na montanha, e nós estavamos na parte de traz da montanha, quer dizer, agora para voltar teríamos que subir novamente de van e descer para ir a cidade. Se de bike já tava ruim de ver algo imagina só dentro de uma van...Eu cheguei a ficar com dor de cabeça de tão tenso que fiquei, pois não dava para ver absolutamente nada em frente da van, e por muitas vezes tinha caminhões subindo muito lentamente e o motorista passava os caminhoes, meu coração nestas horas parecia que ia saltar, pois imagina se vinha um loko do lado contrario já era...Ficamos nesta por mais e 2 horas, e ainda para ajudar, tinha um momento em que se formou uma fila de vans intão fiquei um pouco mais tranquilo, porque ai o motorista tinha que se manter atraz das vans, e se desse problema ia ser com os que estavam lá na frente, ai o bendido brasileiro paulista olha e diz que tinha que parar porque tava se cagando, e tinnha que ser rápido por era fuminante. Putsqueopariu...pensei comigo, agora vamos ter que parar e ficar sozinho na pista denovo, ia começar a tensão novamente. Pois bem esperamos o paulista fazer oque necessitava e tocamos novamente, e foi mais umas 2 horas de tensão, principalmente nas curvas, eu porque estava lá atraz parecia que estávamos indo para o abismo branco do nevoeiro. Mas até que um momento saimos de traz das montanhas e o sol começou a brilhar acabando assim com a neblina, e tocamos são e salvos para o hostel chegando lá por volta de 7:00 na noite, muito cansados e loucos para tomar um banho e dormir. Ainda fomos bater mais um pouco de perna antes do banho ali na redondeza e comprar as ultimas coisas que tinhamos vontade, pois no outro tinhamos voo marcado para as 13:00 e o aeroporto ficava a 30 minutos do centro, sendo assim teríamos que sair no maximo as 11:00 da manhã. Este dia foi com certeza um dos mais emocionantes da viajem, isso que não deu tempo de escalar o Monte Potosi, aquele que falei que estava com o pico nevado, mas quem sabe na proxima fazemos heheheheheh...Fomos dormir agora ja pensando na volta para casa.



















quinta-feira, 12 de agosto de 2010

24º Dia - La Paz "Chacautaya e Valle de La Luna"

Acordamos as 7:00 neste dia, tomamos aquele cafe reforçao com suco, chá, pães e omelete, e partimos para o passeio na montanha Chacautaya e o Vale de la Luna. A agencia de turismo nos pegou no proprio hostel e fomos numa van com mais 9 pessoas para o passeio, dentre elas 3 brasileiras de Manaus, um casal Peruano, 3 Holandeses e 1 alemão diga de passagem este devia estar o mes todo sem tomar banho, o bixo tava se decompondo. Para variar os brasileiros quando se acham o negocio já vira bagunça, fomos a viajem inteira que durou por volta de umas 3 horas trocando ideias e falando merda. Durante o passeio paramos apenas para comprar algumas goluseimas pois não teríamos onde almoçar na montanha. Subimos oque deu de vam e paramos a poucos metros do topo, já dava para ver alguns pontos com neve por onde passamos, apesar de neste época ter bem pouco gelo, pois o clima esta muito seco, e já algum tempo a montanha vem tendo cada vez menos neve, no verão acumula um pouco mais em função do aumento da umidade. O Chacaltaya é um pico da Cordilheira dos Andes e que possui 5.421 m de altitude. Está a cerca de 30 km da cidade de La Paz e muito próximo a Huayna Potosí este sim um monte nevado que conseguimos observar do pico onde estavamos. O acesso à estação é por uma estrada estreita e bem íngreme, e para se chegar à base é necessário vencer um caminho de 200 m construído na década de 1930.É destino turístico de muitas pessoas todo ano, e a estação propícia para se esquiar é, supreendentemente, o verão, quando a neve está em melhores condições para o esporte.
Faz muito frio no inverno e a neve é escassa nesta estação, funcionando somente nos finais de semana a partir do mês de novembro até fevereiro, durante o verão.
Nesse pico está a estação de esqui de maior altitude no mundo, a 5.395 metros em relação ao nível do mar. Atualmente, esta estação de esqui está desativada devido às mudanças climáticas (aquecimento global). Existem estudos para viabilizar outra estação nesta região em altitude superiores ( aproximadamente 5800 m). A subida até o pico apesar de parecer facil, se torna muito difícil em função da altitude, pois a cada 3 passos te falta o ar e a subida tem que ser bem devagar. Eu fui tranquilo, mantive um ritmo e subi junto com o guia, já os outros que estavam conosco, principalmente as brasileiras tiveram problemas, e aproveitaram bem pouco a vista lá de cima. Se eu tivesse mais tempo iria até me aventurar para escalar o monte Potosi, este que fica logo a frente de onde estavamos. Troquei uma ideia com o guia e eles cobram o equivalente a U$ 100 para os dois dias de aventura, com equipamento de escalada na neve e tudo. Isso deve ser muito loko, mas ficou para a proxima vez. Tiramos algumas fotos, fizemos um lanche lá em cima mesmo sentado nas pedras quentes do monte, que alias dava vontade de se cobrir-se com elas heheheheh, e iniciamos a volta que atravessaria a cidade de La Paz novamente para chegar-mos ao Vale de la Luna.
Após um longo trajeto entre a cidade chegamos ao Valle, um lugar com uma beleza incrivel. Formações no solo de areia e argila causadas ao longo dos anos pela grande erosão na região. Oque transformou tudo aquilo em paisagens fantasticas naturais, oque nem um escultor seria capaz de criar, somente a natureza. Saimos de uma altitude aproximando os 6.000 e descemos aos 3.800, mas ficamos tranquilos, não deu dor de cabeça e nem outros problemas que algumas pessoas sentem. Ficamos por ali uns 40 minutos tirando fotos e admirando as paisagens e já proximo das 4 da tarde retornamos do passeio. Pedimos ao guia para nos deixar proximo ao banco do Brasil no centro para verificar-mos a situação das contas heheheheh. Ficamos por ali e já jantamos, pois tinhamos comido só besteira durante o dia, pegamos um taxi e voltamos ao hostel descansar, pois o proximo dia seria o grande dia em La Paz. Temos marcado o passeio de Dowhill, uma descida de bike no que eles chamam de a estrada da morte. Vamos ficar mais de 4 horas descendo uma montanha em estrada parte de asfalto e parte de chão batido berando o abismo hahahahaha...Vai ser para fechar a viajem com chave de ouro.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

23º dia - La Paz


Neste dia acordamos mais tarde, estavamos muito cansados das viajens e nos demos este direito, mesmo sabendo que íamos perder os passeios que saíam pela manhã. Levantamos e fomos tomar um desaiuno, ou café da manhã com pães, chá suco e ovos mechidos. Se for comparar com outros hostels que ficamos este dava para se dizer que era 5 estrelas heheheheheh, tinha até internet para os hospedes. Como já haviamos perdido os horários para passeios e nosso hostel fica numa das ruas principais do comercio, fomos dar voltas sem compromissos e conhecer o comercio tão falado de La Paz. Ali realmente vc acha de tudo, qualquer coisa que imagine com certeza irá encontrar em algum canto ali nas redondezas, claro que tudo muito bagunçado e nõ tão bonito, alias como já devo ter comentado, na Bolivia eles não ligam muito para a aparencia externa, as casas e prédios são apenas nos tijolos sem reboco e pintura, nada é padronizado, fios aparecendo em todos os lados, o transito uma bagunça, oque vale é aquele que se enfiar antes e isso vale para os pedestres tambem hahahah. Passamos quase toda manhã andando, fomos ao museu da coca onde conta toda história da folha de coca, desde o motivo pelo qual até hoje os andinos a mascam até a produção de um vinho de coca produzido na França que hoje se transformou e conhecemos como coca-cola, e que ainda é produzido com a folha da coca. Visitamos tambem a praça onde tem o palacio da justiça, afinal La Paz é a capital politica da Bolivia, compramos alguns regalos, demos uma pesquisada nos preços, principalmente nas lojas da Fair Play, tinha uns tenis originais bem em conta lá, vamos pensar a respeito heheheheh. Almoçamos e a tarde resolvemos pegar um taxi e ir até o mirante Quili-Quili, onde se tem uma vista interessante de toda cidade. Tudo na viajem estava indo muito bem, sem muitos imprevistos ou maiores problemas, e creio que neste dia aconteceu o mais rápido e preocupante problema da viajem toda. Estavamos lá no taxi indo em direção ao mirante, quando nos deparamos com um transito todo parado, que pelo que o taxista disse, alguns manifestantes tinham fechado uma das ruas principais e a fila estava parada. Resolvemos intão, apos um tempo já na fila, e o sol estava quente no lombo, pedimos ao taxista nos levar a um schopping que tinha alí mais proximo, e ao descer-mos a Greice vem e me diz que esqueceu a bolsa dentro do taxi com todos seus documentos, cartões de crédito e a camera digital. Na hora me passou um filme muito rápido e complexo na cabeça, pois iríamos ficar sem grana, sem a maquina, e para providenciar outro documento para ela deixar o paíz ia dar uma dor de cabeça daquelas, resumindo íamos provavelmente acabar a viajem por ali mesmo, pois o tmpo que restava iamos perder resolvendo estes problemas. Tudo isso passou em minha cabeça em segundos, e a primeira coisa que fiz foi sair correndo para ver se alcançava o taxi. Agora imagina o pior que tambem já havia passado no filme. Estavamos numa cidade que a cada 5 carros 3 são taxis, todos são iguais, tanto os carros quanto os motoristas, sendo assim se eu não encontrasse o taxista nos proximos 3 minutos logo a frente não acharia nunca mais e a merda tava feita. Fui até uma avenida onde o transito já estava fluindo e nada do taxi, parei, olhei para aquele monte de taxi e simplesmente voltei pensando já que a única possibilidade de recuperar as coisas era se o bendido taxista retornasse no lugar onde nos deixou e entregasse as coisas na recepção do schopping. Reecontrei a Greice que estava quase em estado de choque, e começamos a subir a rua novamente meio sem saber oque fazer, e nessa hora eu apensas pensava que era o fim antecipado do passeio e olhava para os carros ao meu lado.Foi quando concentrei o olhar para dentro de um dos carros e o milagre aconteceu. Era o taxi parado na fila e a bolsa no banco de traz. Nestas horas é que me vem a certeza que os anjos que me acompanham são muito fortes, pois não é a primeira vez que em uma hora difícil, as coisas se organizam novamente. Abri a porta peguei a bolsa, apenas me despedi novamente do taxista e quando olhei para a Greice novamente, acho que ele não se aguentou e começou a chorar, provavelmente de alívio, pois a perda desta bolsa com certeza ia acabar com oque restava da viajem.



Passado o susto, ficamos um tempo no schopping, tomamos agua, compramos perfumes que estava e um bom preço e partimos ai sim em direção ao mirante Quili-Quili para ver o por do sol em La Paz. Ficamos lá até o sol se por inteiro, muito lindo a vista com a cidade entre os andes por todos os lados. Tiramos algumas fotos e voltamos ao hostel para comprar o passeio do dia seguinte. Fechamos com a mesma agencia o passeio do dia seguinte para o monte Chacautaya e no Valle de La Luna, e tambem para o terceiro dia fechamos o dowhill na estrada da morte, este deixado para o último dia pela adrenalina que será descer uma montanha de bike por mais de 4 horas passando por paisagens alucinates.




terça-feira, 3 de agosto de 2010

22º dia Copacabana Bolivia

Por sorte o banco estava aberto e conseguimos sacar uns troco, sendo assim fomos comprar o passeio para a ilha, este que saia as 13:30 da tarde. ficamos pela manha andando pela cidade e tirando algumas fotos. Neste dia devia ser algum dia especial para eles, pois tinha uma fila enorme de carros, que fomos descobrir o porque quanto chegamos em frente a igreja. Os carros que passavam ali pela frente eram todos enfeitados, eram benzidos tinha varios padres bolivianos lá com balde na mão e benzendo, e os donos dos carros jogavam bebidas nos pneus, motores, vidros em fim por todo o carro hehehehehe...engraçado mas para eles deve ter um significado importante, pois almoçamos e a fila ainda estava grande. Na cidade vi uma curiosidade que preciso registrar. Enquanto andávamos e olhávamos os vários comércios de artesanato que ficam na beira da rua, me deparei com um bixo que parecia empalhado a venda, e quando cheguei perto fiquei de cara. Os cara vendem feto de lhama seco, isso mesmo um feto de vários tamanhos a partir de uns 80 bolivianos menos de 30 reais hahahahahaha...muito estranho, e como tinha dito antes que na Bolívia é tudo de qualquer jeito, o feto nem empalhado estava, acho que eles so tiram as vísceras, amarram os pés e deixam dar uma secada e pronto, colocam ali para venda, e outro detalhe, as vezes logo ao lado da barraquinha da lhama tem outra barraquinha vendendo umas goluseimas hahahahahahah...a Greice não queria chegar nem perto hahahahhhahah...mas deixa os cara, deve ter também alguma importância para eles. Vou postar uma foto aqui do produto hahahahahah.
Bom almoçamos, inclusive muito bom o almoço, entramos num restaurante que tinha um cara abordando as pessoas na frente, muito engraçado, um cara careca com um boné na cabeça, ele ficava sentadinho numa cadeira e dando tchau para a galera e convidando para entrar hahahahah... tinha reparado nele antes, e quando passei ele me chamou, não sei como viu que nos éramos brasileiros, e resolvi entrar para ver. O menu era sopa de entrada, o prato principal era trutcha com arros, papa fritas e salada por 15 bs, menos de 5 pila, de no final ainda veio uma tacinha de sorvete com banana hahahahahah show de bola, apesar de desconfiar-mos de todas as comidas levamos sorte neste restaurante. Partimos para o passeio, ficamos umas 2 horas num barquinho que levou umas 30 pessoas até a ilha ou Isla del Sol. Nesta ilha tem alguns hostals, pois se a pessoa preferir pode chegar lá dormir uma noite e caminhar até o outro lado da ilha, muito legal, mas como não tínhamos tempo, ficamos na parte sul apenas por volta de 1 hora, tiramos algumas fotos e voltamos logo em seguida. Pegamos o barco demos mais uma parada numa ruína dos tempos Incas, tiramos mais algumas fotos e partimos para Copacabana novamente no barquinho. Chegamos lá por volta das 17:00 e ja compramos a passagem para o próximo destino La Paz marcada com saída para as 18:30 sendo assim, deu tempo de irmos pegar as mochilas que falando nelas, no começo eram 2 agora sao 4 e mais uma bolsa heheheh...O busao saiu atrasado e a galera do ónibus estava batendo nos vidros, tinha de tudo la dentro, bolivianos, peruanos, brasileiros, franceses, holandeses e mais uns que não consegui ver de onde eram. Partimos para a viajem que duraria por volta de 4 horas sendo que no meio do caminho ainda tivemos que descer do buso para atravessar um rio. Tipo o bus atravessa num barquinho separado e os passageiros num outro barquinho, tudo daquele modo boliviano que ja descrevi antes hahahahah o barquinho cheio de nego, de noite, um motorzinho e tudo escuro hahahahaha a unica coisa que me consolava nestas situacoes aqui é que os cara fazem aquilo todos os dias intao creio que sabiam oque estavam fazendo hahahahahahaha. Partimos e chegamos em La Paz inteiros, como ja tinha indicacoes de hostal pegamos um taxi e fomos direto para o hostal que tinha anotado, camas boas, bem localizado, cafe da manha e internet, ( por isso acho que vou conseguir atualizar o blog agora hehehe). Um banho quente e uma noite de descanso era oque queríamos, pois os próximos dias em La Paz serão muito proveitosos, ha muito que fazer e ficaremos os próximos 3 dias que serão poucos.

21º Dia Puno "Ilhas Flutuantes Uros"


Chegamos em Puno proximo das 6:00 da manha conforme programado, a viajem foi tranquila e deu para dormir um pouco. Ficamos no terminal, tomamos um "desayuno" e ja contratamos ali mesmo numa agencia o passeio para as ilhas flutuantes no lago Titicaca. Outra barbada, pagamos 25 bolivianos cada, menos de R$ 10,00, para um passeio com direito a taxi até o porto, passeio de ida e volta no barco, guia e taxi devolta ao terminal. As ilhas flutuantes ficam no lago Titicaca, este que fica parte no Peru e parte na Bolivia. Nestas ilhas habitam um povo que desde os tempos do imperio Inca, resolveram se estabelecer em ilhas que eles mesmo fazem de uma raiz que nasce no mesmo lago chamada ururo. É muito legal, pois eles vao colocando este mato, ou raiz em cima de uma base flutuante, tambem nativa do lago, e constroem as casas ali em cima com o mesmo material, e fazem isso a muitos anos, até os barcos sao construidos deste material. Claro que hoje dependem muito do turismo para sobreviver, mas ainda vivem como sempre viveram a muitos anos atraz. Ficamos por la por volta de umas 2 horas, vimos como montam as casas tudo explicado pela guia que falava em espanhol e ingles, bem interessante. Partimos devolta ao terminal proximo das 12:00, pois nossa passagem em Puno era curta, apenas mesmo para conhecer as ilhas e ja ir ao proximo destino a cidade de Copacabana ja na Bolivia. Compramos as passagens com saida marcada para as 14:00, intao apenas almocamos ali mesmo no terminal e partimos para Bolivia. Na viajem ainda paramos uma vez para carimbar passaportes na fronteira do Peru e Bolivia, e logo que entramos na Bolivia já era muito visivel a diferenca entre as cidades. A Bolivia com aquela bagunca e tudo de qualquer jeito, mas tudo mesmo, lojas, pessoas, carros, casas, comercios, la parece que ninguem se preocupa com a aparencia, do jeito que ta vai indo assim mesmo hehehehe. Legal para conhecer mas muito estranho.
Chegamos em Copacabana proximo das 18:00, e nossa intencao nesta cidade era dormir uma noite para descancar e no outro dia ir visitar a Isla del Sol, umas montanhas com algumas ruinas no meio do imenso lago Titicaca, estas que se tem uma linda vista ao seu redor, porem aconteceu algo que nao estavamos esperando, e pela primeira vez na viajem as coisas poderiam sair do planejamento. Chegamos lá e percebemos que nao tinha caixa para saques, e a grana que tinhamos poderia nao chegar. A cidade é tao pequena que tem apenas um banco, e como tinhamos chego no sabado, nao tinhamos certeza que o banco abriria domingo e nem se conseguiria-mos sacar naquela agencia. Fiz os calculos, troquei até uns reais que tinha na carteira e fiquei com 150 bolivianos, oque daria exatamente para pagar uma noite no hostel, jantar e se no outro dia o banco nao abrisse ou nao desse para sacar a grana, sobraria 50 bolivianos que era exatamente o valor da passagem para La Paz hahahahahahha. Agora é comico mas deu um apavorinho, mas como nao tinha muito oque fazer, fomos dormir resando para que o banco estivesse aberto no outro dia, pois caso contrario teriamos que partir direto para La Paz e somente la sacar algum dinheiro.

20º Dia Cuzco - Puno



Após o grande dia da viajem, e conseguentemento um dos mais cansativos, neste dia nos demos o luxo de dormir até um pouco mais tarde e nao ter muitos compromissos durante o dia. Acordamos proximo das 10:00, fizemos o check out no hostel, deixamos as mochilas no proprio hostel, coisa que é muito comum por aqui, e fomos dar umas voltas sem rumo pela cidade de Cuzco e tambem comprar as passagens para o proximo destino a cidade de Puno. Passamos o dia perambulando pela cidade, visitamos alguns pontos que ainda nao tinhamos ido, compramos mais alguns artesanatos, tudo com calma, almocamos, fomos apé até o terminal de onibus para comprar as passagens, e voltamos para o hostel pegar as mochilas era quase 21:00 da noite, pois nosso buso partia as 22:30. A viajem para Puno tinha duracao de aproximadamente 7 horas, intao pegamos um buso com bancos cama, pois passariamos por mais uma vez a noite toda viajando. Isso é muito importante pois vc economiza hospedagem e tempo, claro que ser torna cansativo para o outro dia, mas ja tinhamos feito isso na maioria das viajens longas, e muitas em onibus mais simples, intao foi bem suci. A previsao de chegada em Puno era para as 6:00 da manha, e neste dia nao iamos permanecer na cidade, apenas fazer os passeios que interessavam e ja partir no mesmo dia para Copacabana esta já na Bolivia e somente lá pegar um hostel e descancar. Vamoboraaa

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

19º Dia - Machu-Picchu

Enfim o grande dia, como o combinado as 3:30 da matina estávamos na frente do Hostel esperando o pessoal do Chile para a caminhada rumo a Cidade sagrada Inca. Saímos no horário combinado e fomos em direcao a ponte de acesso a montanha. Chegamos lá e por surpresa o acesso estava bloqueado, so abriria as 5;00 da madruga, ficamos putos com o guia que nao avisou, mas ja tinha alguns turistas lá esperando intao oque nos restava fazer era esperar também. Neste meio tempo fiquei trocando ideias com o tio chileno, muito gente boa por sinal, falei muito de nossa terra para ele, e ele também de sua cidade, e de suas aventuras no trabalho. O cara é fotografo profissional e hoje trabalha para um politico, e me contou alguma de suas aventuras em outros países inclusive sua passagem por Curitiba. Trocamos emails e contatos e ele ficou de tirar algumas fotos nossas lá em cima e me enviar por email heheheheh...fotos profissionais em Machu-Picchu é outra coisa néé. O tempo passou rapido e logo deu 5 da manha e comecamos a subir. Nos primeiros passos fomos juntos com a familia e o resto dos turistas, mas quando começou as escadas, o bixo pegou, pois não eram escadas simples, e sim feitas de pedras sem uniformidade, umas maiores, outras menores, umas mais baixas outras mais altas, e ainda estávamos a quase 2500 metros de altitude, e subindo. Passamos por volta de 1 hora subindo as benditas escadas, perdemos família chilena pois não poderíamos esperar, ainda tinha mais um detalhe a se preocupar, tínhamos que chegar entre as primeiras 200 pessoas no topo para pegar uma senha e ter acesso a uma montanha dentro de Machu-Picchu chamada de Winna-Picchu, esta que levaria ainda mais 40 minutos de caminhada subindo para ter uma vista ainda melhor da cidade sagrada. Durante a subida vi muito neguinho que chegou primeiro ficando para traz, e acho que fomos bem, fizemos apenas 3 paradas fortes e algumas outras rápidas e conseguimos chegar ao topo em menos de 1 hora, creio que ficamos entre as 50 ou 60 primeiras pessoas a chegar. Ficamos ainda por mais uns 30 minutos a espera liberacão da entrada e finalmente com o sol ainda atraz das montanhas, tivemos acesso a cidade sagrada dos Incas. É impossível descrever o quanto é incrível tudo aquilo que vimos, o lugar é de uma beleza e tudo feito com tantos detalhes que vc fica pensando como aquele povo, naquela época conseguiram construir aquela cidade. Ficamos a primeira hora acompanhando o guia que foi explicando alguns pontos da cidade, claro que muitas coisas realmente tem sentido, mas outras são teorias de acordo com estudos feitos, pois com certeza existem ainda muitas coisas ali que nunca ninguém saberá. Que intende-se e isso esta evidente, é que os Incas eram muito evoluídos levando em conta os demais povos indígenas de sua época, a perfeição de suas contrucoes, a organização de seu modo de vida, e ate mesmo os estudos que faziam das estrelas e da própria natureza (isto comprovado nas ruinas), com certeza é que chama a atenção do mundo para conhecer de perto que resta de sua existência. Existem muitas teorias sobre o porque da construção de Machu-Picchu e do modo de vida de seu povo, que dizem é que foi uma cidade sagrada, onde muitos sabiam de sua existência mas poucos tinham acesso ou sabiam como chegar lá. Com a invasão dos espanhóis o povo que a habitava vendo possibilidade de sua descoberta, a abandonaram, isso por volta de 1600 D.C. e apenas nos anos de 1900 é que foi descoberta.
Ficamos em companhia do guia até umas 8;00 da manha, e com o sol raiando por traz das montanhas, fomos em direcao a Wina-Picchu, pois lá tem acesso limitado e nosso horário para entrada era ate as 8;00. Assim como outros nomes de locais sagrados, Machu-Picchu e Winna-Picchu são palavras da língua Quechua, língua essa original do povo Inca e até hoje em algumas regiões faladas junto com o espanhol. Demos inicio a mais uma caminhada até o topo da montanha Wina-Picchu, foram mais 40 minutos de escadas, com vistas maravilhosas, estas merecendo paradas para fotos, alguns lugares beirando o precipício, outros tendo que passar de joelhos por baixo de pedras gigantes, tudo muito emocionante que não te fazia pensar mais no cansaco ou medo de altura, e chegando no topo, existem pedras muito grandes onde se pode ficar em cima delas e desfrutar de uma vista sem igual de Machu-Picchu e das montanhas e penhascos que a cercam. Aquilo é muito alto, e nao se tem nada de meios para segurança, o risco é de quem quiser subir nas pedras, tinha muitos que ficavam sentados e tentavam tirar algumas fotos, mas tudo era tão loko, creio que até esqueci do medo de altura, tiramos algumas fotos, ficamos um tempo olhando para tudo aquilo, e voltamos para andar pela cidade e passar mais um tempo absorvendo um pouco de toda aquela energia que flui do lugar. Tínhamos que estar de volta as 12;30 intao tratamos de agilizar o passo e tirar mais fotos dentro de Machu-Picchu. Andamos muito, tiramos fotos de varios lugares, das alpacas, encontramos a familia chilena devolta, e por fim retornamos ao pe da montanha para nos encontrar com o guia e pegar os ticks do trem que partia de volta as 14;00, e ai todo o trajeto novamente, 1 hora de trem e mais as 6 a 8 horas de van pela estradinha que ja falei no dia anterior. Resumindo, apesar de tudo aquilo merecer o dia inteiro para ficar lá em cima, e o nosso tempo ter sido corrido, tudo saiu como o esperado e diria que se a viajem acabasse hoje, estariamos felizes e realizados. Machu-Picchu não é um lugar comum para se visitar, pois existem todos os obstáculos que vc tem que enfrentar para chegar até lá, e até eu pensei que seria mais facil. Digo que valeu muito a pena e deixo registrado aqui que, um dia voltarei para fazer a trilha Inca de 4 dias subindo a montanha e não precisa escrever que digo hehehehehehehheheh.

Voltamos a Cuzco e nosso intencão era ja partir para Puno no mesmo dia, mas nao ia ter possibilidade de irmos, pois estávamos quebrados, intão resolvemos dormir mais esta noite em Cuzco, e somente no outro dia partir para o próximo destino.