Chegando no fim da viajem, teríamos que fechar com chave de ouro, sendo assim deixamos para este dia aqui a descida de bike na montanha pela estrada da morte.
Acordamos cedo, 6:00 da matina e partimos para frente da agencia de turismo que ficava logo em frente ao Hostel. Tava um frio do caraio, e chegamos lá agencia estava fechada. Puts já fiquei cabrero, intão voltei ao hostel e liguei para o numero que tinha no cartão dos caras. Tudo certo, falei com eles e fomos tomar um café por conta da agencia numa padaria proxima, diga-se de passagem ótimo café e ótimo atendimento. Esperamos o resto do pessoal chegar e partimos rumo a montanha numa van adaptada com as bikes todos em cima dela. Demos sorte denovo pois o grupo todo era de brasileiros, um pessoas do RS e um camarada de SP, tudo gente fina, a galera do RS ja eram praticantes de bike por lá, e a viajem foi tranquila e conversante. Levamos proximo de 2 horas para chegar no topo numa estrada muito boa por sinal e tranquila. Só para ter ideia lá no topo chamado "La Cumbre" estavamos a 4700 de altitude e iriamos descer de bike até os 1700 de altitude. Ao chegar-mos tivemos alguns conselhos do guia e vestimos os equipamentos para iniciar a aventura. A empresa fornece tudo, a bike, roupas, joelheiras, luvas, cotoveleiras, capacete e 2 guias para acompanhar o pessoal. Tiramos algumas fotos pois a paisagem ali já era muito loka e iniciamos a descida. No inicio tudo tranquilo, estrada ampla e asfaltada com pouco movimento, ficamos um pouco mais de 1 hora descendo e fazendo paradas para fotos e filmagens, as vezes a van passava por nos e para para fazer filmagens da galera descendo, muito legal. Numa das paradas chegamos a estrada de chão batido, logo vi que minha bike e da Gre estavam com os pneus muito cheios, e não ia dar certo aquilo, intão dei uma esvaziada e foi a melhor coisa que fiz. A estrada tinha muito cascalho e beirava um precipicio, negocio loko mesmo, mas estavamos na adrenalina e o guia descia o cacete na bike, claro sempre com cuidado e pelo lado direito da estrada, mas mesmo com cuidado eu pensava comigo "puts qualquer bobeira do nego perto do lado esquerdo já era, é penhasco e gigante". Minha preocupação era com a Greice, mas como tinha um guia na frente e outro guia atras, ficava um pouco mais tranquilo em andar com o pessoal pois tinha o guia lá para ficar de olho nela que estava por ultimo e andando com mais cautela. Passamos por lugares impressionantes, lugares onde se via a continuação da estrada lá embaixo já subindo aquela nevoa que parecia que não tinha mais fim o abismo, alguns lugares em função da umidade caia agua das montanhas e parecia que estava chovendo em função da estrada ficar mais abaixo, olha muito loko mesmo. Já imagina que isso seria emocionante mas tudo superou minhas expectativas. Estavamos indo tranquilo, apesar de minha bike ser ruim e o freio não pegar direito, eu tinha que ficar o tempo grudado no freio, pois se tivesse que fazer uma parada mais brusca não ia parar, minha bike na verdade tava uma bosta. Neste ponto bobeamos, tinha outras empresas com bikes melhores. Chegamos num ponto em que paramos para tirar fotos e a nevoa já estava muito forte, molhava muito e era difícil de enchergar principalmente nas curvas, e enquanto estavamos lá tambem esperávamos o ultimo chegar, quando escutamos um grito e alguem falou..."hii ela caiu""...Putamerda sai correndo e logo na curva a van estava parada e a gre se levantando, tinha caido mesmo, mas ainda bem que ela vinha com cuidado e foi de leve, não se machucou, subiu na bike e continuou a descida. Tenho que registrar aqui que alem de tudo que passamos, com certeza essa descida foi a mais perigosa, e ela não desistiu, mesmo caindo subiu na bike e continuou, digo que poucas meninas teriam coragem de descer aquilo, tanto que tinha uma das menina do grupo gaucho que desceu de Van. Estando tudo certo novamento continuamos a descida que não estava nem na metade ainda. Até ai a Gre ja tinha trocado de bike com o guia, pois a bike dela tambem estava ruim, continuamos fazendo algumas paradas e admirando a paisagem que infelizmente neste dia em função da neblina forte, não conseguimos ver tudo que tinha para ser visto, mas tem o lado bom, se tornou mais perigoso e conseguentemente mais emocionante hehehehehhe. Paramos num ponto para comer uns sanduiches e beber algo ao som do bom e velho Pink Floid heheheheheh. Continuamos e ja não paramos muito pois não se via mais nada no penhasco, pois a neblita estava punk, e a estrada ja tinha muito barro, oque dificultava pois subia para os olhos e misturava com a neblina hahahahah agora é legal falar mas na hora chegou dar um medinho. Ficamos por mais de 4 horas descendo e quando fizemos a ultima parada já sem neblina e com as mãos, pulsos muito doloridos em função de trepidação, fizemos mais algumas fotos agora felizes por ter conseguido descer a tão temida estrada da morte. Este nome se dá pois muitas pessoas morreram nesta estrada, vimos muitas cruzes, pois há houve um tempo em que tinha transito de caminhões e carros por ali, e ainda por cima ja tinha uns loko que desciam de bike, e muitos se ferraram ou no penhasco ou debaixo de algum caminhão, ou até mesmo os dois juntos hehehehe. Paramos já proximo a estrada onde a van nos esperava, e eu ainda na ultima curva quase fui, mas foi por pouco mesmo, aquela bosta de bike com o freio ruim, chegou muito embalado e quase passei reto, a galera que ja estavam parados chegaram a suspirar hahahahah...pois nesta altura eu vinha mais atraz perto da Greice para qualquer imprevisto com ela, mas ela tambem foi até o fim e chegou inteira, assustada mas inteira e feliz por ter vencido este desafio. Tiramos mais umas fotos e partimos agora para um hostel ali proximo que tinha piscina, banhos e um rango esperto para repor as energias. Ficamos por lá descansando e trocando ideias, e por volta das 3:30 começamos o retorno para a cidade e ai que começaria a parte na minha opinião mais tensa do passeio. Como já dito anteriormente a neblina estava forte na montanha, e nós estavamos na parte de traz da montanha, quer dizer, agora para voltar teríamos que subir novamente de van e descer para ir a cidade. Se de bike já tava ruim de ver algo imagina só dentro de uma van...Eu cheguei a ficar com dor de cabeça de tão tenso que fiquei, pois não dava para ver absolutamente nada em frente da van, e por muitas vezes tinha caminhões subindo muito lentamente e o motorista passava os caminhoes, meu coração nestas horas parecia que ia saltar, pois imagina se vinha um loko do lado contrario já era...Ficamos nesta por mais e 2 horas, e ainda para ajudar, tinha um momento em que se formou uma fila de vans intão fiquei um pouco mais tranquilo, porque ai o motorista tinha que se manter atraz das vans, e se desse problema ia ser com os que estavam lá na frente, ai o bendido brasileiro paulista olha e diz que tinha que parar porque tava se cagando, e tinnha que ser rápido por era fuminante. Putsqueopariu...pensei comigo, agora vamos ter que parar e ficar sozinho na pista denovo, ia começar a tensão novamente. Pois bem esperamos o paulista fazer oque necessitava e tocamos novamente, e foi mais umas 2 horas de tensão, principalmente nas curvas, eu porque estava lá atraz parecia que estávamos indo para o abismo branco do nevoeiro. Mas até que um momento saimos de traz das montanhas e o sol começou a brilhar acabando assim com a neblina, e tocamos são e salvos para o hostel chegando lá por volta de 7:00 na noite, muito cansados e loucos para tomar um banho e dormir. Ainda fomos bater mais um pouco de perna antes do banho ali na redondeza e comprar as ultimas coisas que tinhamos vontade, pois no outro tinhamos voo marcado para as 13:00 e o aeroporto ficava a 30 minutos do centro, sendo assim teríamos que sair no maximo as 11:00 da manhã. Este dia foi com certeza um dos mais emocionantes da viajem, isso que não deu tempo de escalar o Monte Potosi, aquele que falei que estava com o pico nevado, mas quem sabe na proxima fazemos heheheheheh...Fomos dormir agora ja pensando na volta para casa.
Acordamos cedo, 6:00 da matina e partimos para frente da agencia de turismo que ficava logo em frente ao Hostel. Tava um frio do caraio, e chegamos lá agencia estava fechada. Puts já fiquei cabrero, intão voltei ao hostel e liguei para o numero que tinha no cartão dos caras. Tudo certo, falei com eles e fomos tomar um café por conta da agencia numa padaria proxima, diga-se de passagem ótimo café e ótimo atendimento. Esperamos o resto do pessoal chegar e partimos rumo a montanha numa van adaptada com as bikes todos em cima dela. Demos sorte denovo pois o grupo todo era de brasileiros, um pessoas do RS e um camarada de SP, tudo gente fina, a galera do RS ja eram praticantes de bike por lá, e a viajem foi tranquila e conversante. Levamos proximo de 2 horas para chegar no topo numa estrada muito boa por sinal e tranquila. Só para ter ideia lá no topo chamado "La Cumbre" estavamos a 4700 de altitude e iriamos descer de bike até os 1700 de altitude. Ao chegar-mos tivemos alguns conselhos do guia e vestimos os equipamentos para iniciar a aventura. A empresa fornece tudo, a bike, roupas, joelheiras, luvas, cotoveleiras, capacete e 2 guias para acompanhar o pessoal. Tiramos algumas fotos pois a paisagem ali já era muito loka e iniciamos a descida. No inicio tudo tranquilo, estrada ampla e asfaltada com pouco movimento, ficamos um pouco mais de 1 hora descendo e fazendo paradas para fotos e filmagens, as vezes a van passava por nos e para para fazer filmagens da galera descendo, muito legal. Numa das paradas chegamos a estrada de chão batido, logo vi que minha bike e da Gre estavam com os pneus muito cheios, e não ia dar certo aquilo, intão dei uma esvaziada e foi a melhor coisa que fiz. A estrada tinha muito cascalho e beirava um precipicio, negocio loko mesmo, mas estavamos na adrenalina e o guia descia o cacete na bike, claro sempre com cuidado e pelo lado direito da estrada, mas mesmo com cuidado eu pensava comigo "puts qualquer bobeira do nego perto do lado esquerdo já era, é penhasco e gigante". Minha preocupação era com a Greice, mas como tinha um guia na frente e outro guia atras, ficava um pouco mais tranquilo em andar com o pessoal pois tinha o guia lá para ficar de olho nela que estava por ultimo e andando com mais cautela. Passamos por lugares impressionantes, lugares onde se via a continuação da estrada lá embaixo já subindo aquela nevoa que parecia que não tinha mais fim o abismo, alguns lugares em função da umidade caia agua das montanhas e parecia que estava chovendo em função da estrada ficar mais abaixo, olha muito loko mesmo. Já imagina que isso seria emocionante mas tudo superou minhas expectativas. Estavamos indo tranquilo, apesar de minha bike ser ruim e o freio não pegar direito, eu tinha que ficar o tempo grudado no freio, pois se tivesse que fazer uma parada mais brusca não ia parar, minha bike na verdade tava uma bosta. Neste ponto bobeamos, tinha outras empresas com bikes melhores. Chegamos num ponto em que paramos para tirar fotos e a nevoa já estava muito forte, molhava muito e era difícil de enchergar principalmente nas curvas, e enquanto estavamos lá tambem esperávamos o ultimo chegar, quando escutamos um grito e alguem falou..."hii ela caiu""...Putamerda sai correndo e logo na curva a van estava parada e a gre se levantando, tinha caido mesmo, mas ainda bem que ela vinha com cuidado e foi de leve, não se machucou, subiu na bike e continuou a descida. Tenho que registrar aqui que alem de tudo que passamos, com certeza essa descida foi a mais perigosa, e ela não desistiu, mesmo caindo subiu na bike e continuou, digo que poucas meninas teriam coragem de descer aquilo, tanto que tinha uma das menina do grupo gaucho que desceu de Van. Estando tudo certo novamento continuamos a descida que não estava nem na metade ainda. Até ai a Gre ja tinha trocado de bike com o guia, pois a bike dela tambem estava ruim, continuamos fazendo algumas paradas e admirando a paisagem que infelizmente neste dia em função da neblina forte, não conseguimos ver tudo que tinha para ser visto, mas tem o lado bom, se tornou mais perigoso e conseguentemente mais emocionante hehehehehhe. Paramos num ponto para comer uns sanduiches e beber algo ao som do bom e velho Pink Floid heheheheheh. Continuamos e ja não paramos muito pois não se via mais nada no penhasco, pois a neblita estava punk, e a estrada ja tinha muito barro, oque dificultava pois subia para os olhos e misturava com a neblina hahahahah agora é legal falar mas na hora chegou dar um medinho. Ficamos por mais de 4 horas descendo e quando fizemos a ultima parada já sem neblina e com as mãos, pulsos muito doloridos em função de trepidação, fizemos mais algumas fotos agora felizes por ter conseguido descer a tão temida estrada da morte. Este nome se dá pois muitas pessoas morreram nesta estrada, vimos muitas cruzes, pois há houve um tempo em que tinha transito de caminhões e carros por ali, e ainda por cima ja tinha uns loko que desciam de bike, e muitos se ferraram ou no penhasco ou debaixo de algum caminhão, ou até mesmo os dois juntos hehehehe. Paramos já proximo a estrada onde a van nos esperava, e eu ainda na ultima curva quase fui, mas foi por pouco mesmo, aquela bosta de bike com o freio ruim, chegou muito embalado e quase passei reto, a galera que ja estavam parados chegaram a suspirar hahahahah...pois nesta altura eu vinha mais atraz perto da Greice para qualquer imprevisto com ela, mas ela tambem foi até o fim e chegou inteira, assustada mas inteira e feliz por ter vencido este desafio. Tiramos mais umas fotos e partimos agora para um hostel ali proximo que tinha piscina, banhos e um rango esperto para repor as energias. Ficamos por lá descansando e trocando ideias, e por volta das 3:30 começamos o retorno para a cidade e ai que começaria a parte na minha opinião mais tensa do passeio. Como já dito anteriormente a neblina estava forte na montanha, e nós estavamos na parte de traz da montanha, quer dizer, agora para voltar teríamos que subir novamente de van e descer para ir a cidade. Se de bike já tava ruim de ver algo imagina só dentro de uma van...Eu cheguei a ficar com dor de cabeça de tão tenso que fiquei, pois não dava para ver absolutamente nada em frente da van, e por muitas vezes tinha caminhões subindo muito lentamente e o motorista passava os caminhoes, meu coração nestas horas parecia que ia saltar, pois imagina se vinha um loko do lado contrario já era...Ficamos nesta por mais e 2 horas, e ainda para ajudar, tinha um momento em que se formou uma fila de vans intão fiquei um pouco mais tranquilo, porque ai o motorista tinha que se manter atraz das vans, e se desse problema ia ser com os que estavam lá na frente, ai o bendido brasileiro paulista olha e diz que tinha que parar porque tava se cagando, e tinnha que ser rápido por era fuminante. Putsqueopariu...pensei comigo, agora vamos ter que parar e ficar sozinho na pista denovo, ia começar a tensão novamente. Pois bem esperamos o paulista fazer oque necessitava e tocamos novamente, e foi mais umas 2 horas de tensão, principalmente nas curvas, eu porque estava lá atraz parecia que estávamos indo para o abismo branco do nevoeiro. Mas até que um momento saimos de traz das montanhas e o sol começou a brilhar acabando assim com a neblina, e tocamos são e salvos para o hostel chegando lá por volta de 7:00 na noite, muito cansados e loucos para tomar um banho e dormir. Ainda fomos bater mais um pouco de perna antes do banho ali na redondeza e comprar as ultimas coisas que tinhamos vontade, pois no outro tinhamos voo marcado para as 13:00 e o aeroporto ficava a 30 minutos do centro, sendo assim teríamos que sair no maximo as 11:00 da manhã. Este dia foi com certeza um dos mais emocionantes da viajem, isso que não deu tempo de escalar o Monte Potosi, aquele que falei que estava com o pico nevado, mas quem sabe na proxima fazemos heheheheheh...Fomos dormir agora ja pensando na volta para casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário