quarta-feira, 4 de agosto de 2010

23º dia - La Paz


Neste dia acordamos mais tarde, estavamos muito cansados das viajens e nos demos este direito, mesmo sabendo que íamos perder os passeios que saíam pela manhã. Levantamos e fomos tomar um desaiuno, ou café da manhã com pães, chá suco e ovos mechidos. Se for comparar com outros hostels que ficamos este dava para se dizer que era 5 estrelas heheheheheh, tinha até internet para os hospedes. Como já haviamos perdido os horários para passeios e nosso hostel fica numa das ruas principais do comercio, fomos dar voltas sem compromissos e conhecer o comercio tão falado de La Paz. Ali realmente vc acha de tudo, qualquer coisa que imagine com certeza irá encontrar em algum canto ali nas redondezas, claro que tudo muito bagunçado e nõ tão bonito, alias como já devo ter comentado, na Bolivia eles não ligam muito para a aparencia externa, as casas e prédios são apenas nos tijolos sem reboco e pintura, nada é padronizado, fios aparecendo em todos os lados, o transito uma bagunça, oque vale é aquele que se enfiar antes e isso vale para os pedestres tambem hahahah. Passamos quase toda manhã andando, fomos ao museu da coca onde conta toda história da folha de coca, desde o motivo pelo qual até hoje os andinos a mascam até a produção de um vinho de coca produzido na França que hoje se transformou e conhecemos como coca-cola, e que ainda é produzido com a folha da coca. Visitamos tambem a praça onde tem o palacio da justiça, afinal La Paz é a capital politica da Bolivia, compramos alguns regalos, demos uma pesquisada nos preços, principalmente nas lojas da Fair Play, tinha uns tenis originais bem em conta lá, vamos pensar a respeito heheheheh. Almoçamos e a tarde resolvemos pegar um taxi e ir até o mirante Quili-Quili, onde se tem uma vista interessante de toda cidade. Tudo na viajem estava indo muito bem, sem muitos imprevistos ou maiores problemas, e creio que neste dia aconteceu o mais rápido e preocupante problema da viajem toda. Estavamos lá no taxi indo em direção ao mirante, quando nos deparamos com um transito todo parado, que pelo que o taxista disse, alguns manifestantes tinham fechado uma das ruas principais e a fila estava parada. Resolvemos intão, apos um tempo já na fila, e o sol estava quente no lombo, pedimos ao taxista nos levar a um schopping que tinha alí mais proximo, e ao descer-mos a Greice vem e me diz que esqueceu a bolsa dentro do taxi com todos seus documentos, cartões de crédito e a camera digital. Na hora me passou um filme muito rápido e complexo na cabeça, pois iríamos ficar sem grana, sem a maquina, e para providenciar outro documento para ela deixar o paíz ia dar uma dor de cabeça daquelas, resumindo íamos provavelmente acabar a viajem por ali mesmo, pois o tmpo que restava iamos perder resolvendo estes problemas. Tudo isso passou em minha cabeça em segundos, e a primeira coisa que fiz foi sair correndo para ver se alcançava o taxi. Agora imagina o pior que tambem já havia passado no filme. Estavamos numa cidade que a cada 5 carros 3 são taxis, todos são iguais, tanto os carros quanto os motoristas, sendo assim se eu não encontrasse o taxista nos proximos 3 minutos logo a frente não acharia nunca mais e a merda tava feita. Fui até uma avenida onde o transito já estava fluindo e nada do taxi, parei, olhei para aquele monte de taxi e simplesmente voltei pensando já que a única possibilidade de recuperar as coisas era se o bendido taxista retornasse no lugar onde nos deixou e entregasse as coisas na recepção do schopping. Reecontrei a Greice que estava quase em estado de choque, e começamos a subir a rua novamente meio sem saber oque fazer, e nessa hora eu apensas pensava que era o fim antecipado do passeio e olhava para os carros ao meu lado.Foi quando concentrei o olhar para dentro de um dos carros e o milagre aconteceu. Era o taxi parado na fila e a bolsa no banco de traz. Nestas horas é que me vem a certeza que os anjos que me acompanham são muito fortes, pois não é a primeira vez que em uma hora difícil, as coisas se organizam novamente. Abri a porta peguei a bolsa, apenas me despedi novamente do taxista e quando olhei para a Greice novamente, acho que ele não se aguentou e começou a chorar, provavelmente de alívio, pois a perda desta bolsa com certeza ia acabar com oque restava da viajem.



Passado o susto, ficamos um tempo no schopping, tomamos agua, compramos perfumes que estava e um bom preço e partimos ai sim em direção ao mirante Quili-Quili para ver o por do sol em La Paz. Ficamos lá até o sol se por inteiro, muito lindo a vista com a cidade entre os andes por todos os lados. Tiramos algumas fotos e voltamos ao hostel para comprar o passeio do dia seguinte. Fechamos com a mesma agencia o passeio do dia seguinte para o monte Chacautaya e no Valle de La Luna, e tambem para o terceiro dia fechamos o dowhill na estrada da morte, este deixado para o último dia pela adrenalina que será descer uma montanha de bike por mais de 4 horas passando por paisagens alucinates.




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